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A Arte de Priorizar: Pare de Apagar Incêndios! Priorize com Agile

🔥 A Arte de Priorizar: Pare de Apagar Incêndios! Priorize com Agile

Atualmente, somos constantemente bombardeados por inúmeras tarefas e projetos em paralelo.

Saber priorizar tornou-se uma habilidade essencial para garantir que estamos focando no que realmente importa.

Mas como determinar o que é mais urgente ou importante? É aqui que o agile entra em cena, oferecendo ferramentas para aprimorar a gestão de demandas.

 

📊 Entendendo a Prioridade

Antes de tudo, é crucial compreender que nem todas as tarefas têm o mesmo peso ou impacto.

Algumas atividades podem parecer urgentes, mas não contribuem significativamente para os objetivos estratégicos da organização.

Outras, embora menos urgentes, são fundamentais para o crescimento a longo prazo.

A falta de priorização pode gerar um cenário caótico, com equipes sobrecarregadas, desperdício de tempo e recursos, além de frustrações internas.

Por isso, é essencial adotar abordagens que garantam foco no que realmente importa.

 

🛠️ Algumas Ferramentas Ágeis para Ajudar a Priorizar

Os frameworks ágeis oferecem diversas ferramentas que auxiliam na definição de prioridades:

  • 📌 Matriz de Eisenhower → Divide as tarefas em quatro quadrantes com base em sua urgência e importância, ajudando a identificar o que deve ser feito imediatamente e o que pode ser delegado ou eliminado.
  • 📌 Backlog Priorizado (Scrum) → Mantém uma lista ordenada de tarefas (backlog), garantindo que a equipe trabalhe sempre nas atividades de maior valor para o cliente.
  • 📌 Quadro de Kanban → Visualiza o fluxo de trabalho, permitindo identificar gargalos e ajustar prioridades conforme necessário.
  • 📌 Técnica MoSCoW → Essa técnica ajuda a classificar tarefas e funcionalidades em quatro categorias:
    • M (Must Have) → Itens essenciais, sem os quais o projeto falha.
    • S (Should Have) → Importantes, mas não essenciais para a primeira entrega.
    • C (Could Have) → Desejáveis, mas podem ser adiadas sem grande impacto.
    • W (Won’t Have) → Não serão implementadas neste momento.

O MoSCoW é amplamente utilizado no planejamento de produtos e desenvolvimento ágil, pois ajuda a alinhar expectativas e tomar decisões mais assertivas sobre o que entregar primeiro.

 

🎯 Quem é o Responsável por Priorizar no Agile?

No contexto ágil, a responsabilidade de manter o backlog priorizado é do Product Owner (PO). O PO atua como a ponte entre as necessidades do cliente e o time de desenvolvimento, garantindo que a equipe esteja sempre focada nas demandas de maior valor.

Para isso, o Product Owner deve:

Entender o que gera mais valor para o usuário e o negócio.
Manter comunicação constante com stakeholders para alinhar prioridades.
Refinar o backlog regularmente, removendo itens desnecessários e reordenando conforme as necessidades do mercado.
Trabalhar junto com o time para avaliar esforço, viabilidade e impacto das demandas.

Embora o PO tenha a responsabilidade principal, a priorização é um trabalho colaborativo. O Scrum Master pode ajudar facilitando o processo, enquanto a equipe de desenvolvimento traz insights sobre esforço e complexidade das tarefas.

 

🚀 Benefícios da Priorização Ágil

Adotar uma abordagem ágil na gestão de demandas traz inúmeros benefícios:

Flexibilidade → Permite ajustes rápidos conforme as necessidades do mercado ou do cliente evoluem.
Foco no Valor → Garante que a equipe esteja sempre trabalhando nas tarefas que agregam mais valor ao negócio.
Transparência → Todos os membros da equipe têm clareza sobre o que é prioritário, alinhando esforços e expectativas.
Redução de desperdício → Minimiza esforços em atividades que não contribuem para os objetivos estratégicos.

 

🔄 Como Implementar a Priorização Ágil?

Se sua empresa ainda não utiliza frameworks ágeis para priorizar demandas, aqui estão alguns passos para começar:

  • Eduque a Equipe → Promova treinamentos sobre frameworks ágeis e a importância da priorização.
  • Adote Ferramentas Visuais → Utilize quadros Kanban, backlogs digitais ou softwares como Jira, Trello e Asana para tornar as prioridades visíveis a todos.
  • Estabeleça Critérios de Prioridade → Utilize técnicas como MoSCoW, Eisenhower para tomar decisões mais embasadas.
  • Reavalie Constantemente → Estabeleça reuniões regulares (como refinamentos do backlog) para revisar e ajustar as prioridades conforme necessário.
  • Envolva Stakeholders → Mantenha uma comunicação aberta com todas as partes interessadas para garantir que as prioridades estejam alinhadas com os objetivos estratégicos.

 

💡 Conclusão

A arte de priorizar é fundamental para o sucesso em um ambiente de trabalho dinâmico. Ao adotar frameworks ágeis, as organizações podem melhorar significativamente sua gestão de demandas, assegurando que recursos e esforços sejam direcionados para o que realmente importa.

No fim das contas, priorizar não é apenas escolher o que fazer, mas também reconhecer o que não fazer.

🚀 E aí, como você tem priorizado suas demandas no dia a dia? Compartilhe suas experiências nos comentários! 👇

Story Points: Muito Mais do que Números

📈 Story Points: Muito Mais do que Números

 

Quando falamos de estimativas ágeis, a pergunta “Por que não usamos horas?” é quase inevitável. Afinal, medir o tempo parece lógico à primeira vista.

Mas, no mundo dinâmico do Agile, focar apenas no tempo pode levar a armadilhas perigosas, como pressão desnecessária ou falta de flexibilidade. É aqui que entram os Story Points, uma abordagem que muda completamente a forma como planejamos e entregamos valor. 🚀

 

🔢 O que são Story Points, afinal?

Diferente das horas, os Story Points medem a complexidade, o esforço e os riscos associados a uma tarefa. Eles não estão relacionados ao tempo exato que algo vai levar, mas sim a uma percepção compartilhada pela equipe sobre o tamanho relativo do trabalho.

Pense em dois desenvolvedores enfrentando a mesma tarefa. Um pode completá-la em 4 horas, outro em 8, mas ambos podem concordar que ela é relativamente “média” em termos de esforço. Essa abstração ajuda a equipe a manter o foco no que realmente importa: a entrega de valor, e não o relógio.

 

📊 Por que Story Points são melhores que horas?

Jeff Sutherland, cocriador do Scrum, é um defensor apaixonado dos Story Points. Em suas palavras, estimar em horas pode ser enganoso e criar falsas expectativas. Isso porque horas dependem de variáveis imprevisíveis:

  • Quem está executando a tarefa?
  • Quais ferramentas estão disponíveis?
  • Quais surpresas podem surgir no meio do caminho?

Os Story Points, por outro lado, lidam bem com a incerteza. Eles incentivam a equipe a colaborar, alinhar expectativas e considerar aspectos como dependências, desafios técnicos e até mesmo a curva de aprendizado do desenvolvedor.

 

🎯 Como usar Story Points?

A Planning Meeting (reunião de planejamento) é o momento ideal para estimar utilizando Story Points, pois permite alinhar expectativas e esclarecer dúvidas sobre as histórias de usuários. Aqui estão os passos principais para utilizá-los de forma eficiente:

  1. O Product Owner apresenta cada história de usuário e descreve os critérios de aceitação.
  2. Os Desenvolvedores aproveitam para esclarecer requisitos e/ou levantar possíveis riscos e dependências.
  3. Use uma “história referência” já estimada anteriormente como base para definir o tamanho relativo das novas histórias.
  4. Utilizem técnicas como o Poker Planning, onde cada membro dos desenvolvedores escolhe, de forma individual e secreta, uma estimativa (em Story Points) para a história. Em seguida, todos revelam suas escolhas simultaneamente.
  5. Se houver discrepâncias nas estimativas, eles discutem os motivos e buscam um consenso. A colaboração é essencial nesse processo.
  6. Após o consenso, atribua o valor em Story Points à história e passe para a próxima.

Essa abordagem transforma o planejamento em uma discussão rica, que não apenas melhora as estimativas, mas também cria um entendimento compartilhado entre todos os membros da equipe.

 

🔗 Quer se aprofundar?

Se quiser explorar mais sobre esse tema, recomendo a leitura de artigos como o de Jeff Sutherland, que detalha porque os Story Points são superiores a outras métricas.

Story Points: Why are they better than hours? – Jeff Sutherland

 

No final, o que realmente importa é: você está estimando para controlar o tempo ou para maximizar o impacto do trabalho da sua equipe? 😉